Maiquinique - Importante liderança política (Almir Cestão, Presidente do Psol) se manifesta a favor dos contratados do Município.
- TANABOCADOPOVO
- 28 de mar.
- 3 min de leitura

Repercutiu em toda a região do Sudoeste Baiano a fala do Presidente do Psol (Almir Cestão) de Maiquinique, cidade que fica a 600 km de Salvador-Ba. Se dirigindo ao governo atual ele se posicionou ao lado dos servidores contratados e contrário a possíveis investidas contra os trabalhadores. Mensagens foram amplamente divulgadas nas redes sociais e logo abaixo iremos reproduzir na íntegra.
O primeiro trecho das mensagens, o notável Presidente deixa uma pergunta intrigante e uma dúvida sobre quem de fato governa, VEJA:
Eu acho q conversa bonita não vai apagar a necessidade dos contratados.
Isso caracteriza sobra.
A pergunta é:
Quem inventou essa maldade de reduzir a capacidade de sobrevivência dos contratados?
O povo tem q se manifestar publicamente.
Percebe que colocamos a gestão lá e a sala está vazia.
Quem senta na cadeira?
Enquanto isso o povo baiano sofre.
Juntos somos mais fortes!.
Logo depois no segundo trecho o Presidente do Psol Maiquinique publicou outro comentário onde considerou como maluco o criador de ideias que poderiam atingir os trabalhadores e por fim reiterou seu total apoio a todos servidores contratados. VEJA:
Bom dia a todos.
Esse final de semana houve muitas especulações no tocante ao horário intermitente para os funcionários contratados.
Tendo em vista que a situação do povo de Maiquinique q a cada dia vem com a falta de apoio do poder público.
Eu creio q não vai dar certo mexer nos salários dos contratados.
Meu ponto de vista é de que quem teve essa ideia ou é maluco(a) ou quer implantar uma ditadura.
Imagina uma família simples, daquelas que compõem a maioria do nosso município. O pai trabalha no setor público, a mãe no comércio local, e juntos eles sustentam a casa, criam os filhos, pagam as contas, compram no mercadinho da esquina, abastecem no posto, compram material escolar, e por aí vai...
Agora, pensa no impacto quando o salário desse pai for reduzido. Quando a carga horária for diminuída, mas sem compensação digna. Sabe o que isso significa, na prática? Menos dinheiro circulando dentro de casa. E quando falta dentro de casa, falta também fora dela.
Essa família vai parar de comprar aquela carne melhor no açougue, vai adiar a ida ao salão, vai deixar de tomar um sorvete com os filhos no fim de semana. Vai atrasar a prestação da lojinha de móveis. Vai cortar plano de internet. E, aos poucos, o comércio começa a sentir. Porque o dinheiro que deixava de ser salário e virava consumo, agora fica retido ou simplesmente desaparece.
E o comerciante, que depende dessas vendas, também começa a apertar. Ele vende menos, lucra menos, atrasa boletos. Talvez tenha que demitir aquele funcionário que ajudava no balcão, ou reduzir o horário da loja. O ciclo vai se espalhando. A cidade vai ficando mais silenciosa. Menos movimento, menos troca, menos vida.
E se a gente for além: esse impacto se espalha também nos serviços públicos. Porque, com menos arrecadação, o município também perde força. Projetos sociais são cortados, a saúde fica sobrecarregada, a educação enfraquece. E quem mais sofre com isso? Justamente as famílias mais vulneráveis.
Por isso, diminuir salário e carga horária parece uma medida simples no papel, mas na prática, ela desestrutura toda uma rede. Não é só sobre números. É sobre pessoas, é sobre dignidade, é sobre a economia de uma cidade inteira que depende da força de trabalho de cada cidadão.
Eu peço que o vice prefeito intervenha e procure ver se é verdade ou não.
Sou extremamente contra qualquerredução de salário de contratados.
Espero q n seja verdade.
Maiquinique
Salve Deus!
Tanabocadopovo
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